As Algas e os Lagos de Jardim

Lago de JardimNormalmente, o termo “Pulmão do Mundo” é conferido à Floresta Amazônica, mas na verdade as microalgas são responsáveis pela maior liberação de oxigênio na atmosfera. Apenas uma pequena fração do oxigênio liberado pela fotossíntese é consumida pelas próprias algas no processo de respiração. Nas florestas também ocorre produção e consumo de oxigênio, porém a quantidade de oxigênio consumido pela respiração é praticamente igual à liberada pela fotossíntese.
O termo alga foi proposto por Lineau em 1753. Desde então, vem sendo aplicado a uma grande diversidade de organismos, como um termo genérico. Este termo engloba diversos grupos vegetais, tendo em comum a presença de clorofila a, além de talo não diferenciado em raiz, caule e folha.
As algas são avasculares, ou seja, não possuem mecanismos específicos de transporte e circulação de fluídos (água, sais minerais e outros nutrientes), como ocorre com as plantas (fanerógamas e criptógamas), possuindo estrutura e organização simples e primitiva. Desenvolvem-se na presença de água, seja marinha ou água doce. Didaticamente podemos dividir as algas em dois grandes grupos: macroalgas e microalgas.

Lago de Jardim

As macroalgas são multicelulares, ocorrendo sempre fixas às superfícies, em ambientes com a presença de luz e nutrientes. Estas são representadas pelas algas pardas, vermelhas e também pelas algas verdes, e apresentam formas muito variadas.
As microalgas podem ser unicelulares ou coloniais, livres ou sésseis (fixas às superfícies). As microalgas livres podem apresentar estruturas de deslocamento, como flagelos ou cílios, ou ainda não apresentar tais estruturas, deslocando-se através das correntes. As microalgas pertencem ao fitoplâncton marinho e de água doce, sendo compostas principalmente pelas cianofíceas (algas azuis, cianobactérias), clorófitas (algas verdes unicelulares), euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados), crisófitas (algas douradas, diatomáceas). 
Importância das Algas
As algas possuem papel ecológico semelhante ao das plantas. São importantes produtoras primárias, constituindo a base da cadeia alimentar, sendo denominadas organismos produtores. Por fazer parte da base da cadeia alimentar, sustentam todos os filtradores
(ascídias, esponjas, moluscos, crustáceos) e herbívoros aquáticos (zooplâncton, peixes, entre outros). Estes, por sua vez, sustentam os carnívoros e assim por diante.
Além do importante papel ecológico das algas, elas também são utilizadas comercialmente, empregadas na alimentação. Outro atributo de igual importância é seu papel como indicador ambiental. Grandes quantidades de alfaces-do-mar e algas azuis, por exemplo, indicam poluição ambiental.
Algas: Bom ou Ruim?
A poluição de ambientes marinhos e de água doce é um problema crescente, com grandes descargas de compostos orgânicos no meio ambiente. Estes compostos são degradados, aumentando os níveis de nutrientes disponíveis na água, principalmente fósforo e nitrogênio, essenciais ao crescimento das algas. As algas crescem proporcionalmente aos níveis de nutrientes disponíveis, ou seja, quanto maior a quantidade de matéria orgânica, maior será a população de algas. A proliferação demasiada de algas por excesso de nutrientes é um fenômeno conhecido por eutrofização.
Na aqüicultura a proliferação de algas é bem vinda, sendo até incentivada. Elas ajudam a manter o equilíbrio biológico dos tanques de cultivo, servindo de alimento para o zooplâncton, que por sua vez será consumido por peixes e crustáceos. Além disso, as microalgas associadas às bactérias nitrificantes auxiliam na manutenção da qualidade da água, por utilizar nitrogênio e fósforo em seu crescimento.
Nos lagos de jardim, o que se busca é água cristalina, para tornar possível o principal propósito destes ambientes, que é a apreciação dos belos peixes que ali habitam. Como são ambientes limitados, ainda que estejam bem equipados, muitas vezes os lagos de jardim tornam-se verdadeiras receitas para uma “sopa de ervilha”, decepcionando os apreciadores. A água verde ocorre porque a combinação de matéria orgânica com luminosidade intensa proporciona um grande incentivo à multiplicação das algas. Essa matéria orgânica é resultante dos dejetos dos peixes, folhas, algas e plantas mortas. Além de estimular o crescimento de algas, o acúmulo de matéria orgânica em lagos de jardins promove alterações na qualidade de água, ao diminuir o pH e o oxigênio dissolvido. Sua degradação gera ainda compostos tóxicos aos peixes, como amônia e nitrito.
As microalgas que mais ocorrem na eutrofização da água são as algas azuis ou cianobactérias, as quais se proliferam intensamente em águas ricas em fosfato. Já em ambientes ricos em nitrato, há maior proliferação de algas verdes. É importante ressaltar que as plantas aquáticas e macroalgas competem com as microalgas por estes nutrientes, ajudando assim a diminuir a ocorrência de blooms (rápido crescimento da população de algas).

Cuidados que buscam controlar o crescimento de algas em lagos de jardim
O monitoramento freqüente dos parâmetros de qualidade da água, além de importante para a saúde dos peixes, é um cuidado básico para o controle de algas. As principais variáveis a serem analizadas são: oxigênio dissolvido (Labcon Test O2 Dissolvido), amônia (Labcon Test Amônia Tóxica), nitrito (Labcon Test Nitrito NO2-) e ferro (Labcon Test Ferro Fe). Estes compostos são nutrientes essenciais ao desenvolvimento das algas.
A quantidade e qualidade da ração utilizada também é um fator importante. As rações alcon Garden Basic Sticks, alcon Garden Koi Colours e alcon Garden Koi Crescimento têm ótima digestibilidade, resultando em melhor aproveitamento, além de flutuarem por mais tempo, permitindo melhor controlar a quantidade fornecida. A ração deve ser fornecida em quantidade suficiente para ser consumida em no máximo 10 minutos. Caso haja sobra após este período, convém retirar o que não foi consumido. Vale lembrar que em baixas temperaturas os peixes diminuem o consumo de alimento.
Um eficiente sistema de filtragem e a instalação de sistemas com iluminação ultravioleta (UV) são práticas utilizadas para diminuir a proliferação das microalgas livres. 
Os lançamentos da linha labcon Garden acabam definitivamente com a dificuldade em controlar a proliferação de algas e manter a transparência da água nos lagos de jardim.
Remoção de algaslabcon Garden AntiAlgas é um algicida granular que elimina com muita eficiência uma grande variedade de algas, tanto filamentosas como microalgas l ivres (água verde), agindo por contato, com efeito imediato. Não oferece risco aos peixes e às plantas aquáticas e atua ainda na redução do mau cheiro e no aumento do oxigênio disponível na água. Recomendado tanto para combate em situações críticas, como para a manutenção periódica, é totalmente degradável, não deixa resíduos e não contamina o meio ambiente.
labcon Garden Floculador é um clarificante de água para lagos de jardim, que age de forma eficaz na recuperação da transparência de águas de lagos de jardim que tenham se tornado turvas, seja pela formação de algas, por excesso de alimento, problemas de filtragem ou outro motivo. Os polímeros orgânicos de origem vegetal, ingredientes naturais da composição, têm ação coagulante e atuam aglutinando as pequenas partículas em suspensão na água, formando aglomerados maiores (flocos), facilitando a captação pelo sistema de filtragem. Não deixa resíduos químicos e é inofensivo aos peixes e às plantas. Especialmente recomendado para aplicação após o uso de labcon Garden AntiAlgas.

Artigo originalmente publicado no site da ALCON

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